Não, não tem nada de fácil nisso. E está tudo bem. Mas conforme eu vou ficando mais velha, e com cada tombo que levo, prometo que pelo menos alguma coisa de positivo eu vou tentar tirar de tudo. E foi por isso que hoje, decidir compartilhar com vocês sobre ética no ambiente de trabalho. Seja você CLT ou autônomo, todos nós em algum momento, já passamos por alguma(ou algumas situações) que deixaram um gosto amargo na boca. Às vezes dá pra conversar e tentar conciliar, ver o que fazer pra não sair tão prejudicado, em outras não é tão simples assim. Especialmente quando você trabalha como autônomo.
Confiar, criar uma relação profissional com as pessoas é um investimento, mas que muitas vezes pode te prejudicar quando falta ética de um dos lados. E sinceramente parece cada vez mais difícil acreditar em relações saudáveis, equilibradas, estimulantes… mas nem por isso a gente deixa de tentar, de fazer a nossa parte, um pouco mais escaldada, ainda se recuperando do último tombo, mas sempre, seja de joelhos ralados ou meio decepcionada, completamente entregue em cada job novo.
É muito triste, mas a verdade é que sempre vão ter pessoas que vão se aproveitar do talento e do trabalho dos outros de maneira antiética, para seu próprio benefício, sem te pagar, te dar crédito e ainda agir como se você fosse o problema.
Enquanto ao mesmo tempo defendem iniciativas sustentáveis, uma Moda mais consciente, remuneração justa e todo o discurso que vemos em tantos lugares mas que não passa disso: marketing de causa, embalagem bonita para engajar clientes e consumidores que agora se preocupam com a procedência de suas roupas, com o meio ambiente, com empresas que tenham diversidade e é isso o que eles recebem.
Apesar de pesquisas provarem que negócios que apostam na pluralidade, e que se dêem conta da importância de uma política empresarial aberta a todas as etnias, origens e gêneros gerem mais lucro, ainda falta ver isso em prática. E a valorização do empregado ou colaborador como uma parte fundamental no resultado, invés de apenas só uma peça que pode ser jogada pra lá e pra cá.
É nessas horas que a gente tem que começar a perguntar qual é o NOSSO valor? E se em algum momento este valor nos foi dado de verdade. Repensar o que trazemos para a mesa, como contribuímos. O que fizemos, fazemos, onde estão nossos pontos fracos, fortes, o que podemos melhorar e como, é sempre uma pergunta saudável. Inclusive em como melhorar na hora de escolher em quem confiar e como lidar melhor em questões éticas no trabalho.
Vocês já tiveram este tipo de problema? Algum chefe ou freela dos infernos que fez vocês até pensarem que vender bijuteria na Paulista, talvez fosse uma boa?!?
O que fazem quando sentem que não estão sendo valorizados ou que foram prejudicados?
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